segunda-feira, julho 17, 2006

Does she really MEAN it?


A Ticcia anda falando em começar a correr com a Margarida. I doubt, Daisy believes. Eu fiz um acerto com a ex-megera: se ela começar a correr eu entro numa banda de pagode (crássico).

Só que agora o Megeras Magérrimas fecha e a Ticcia inaugura o Mme. Mean. And I just don't know if she really means...

sexta-feira, julho 14, 2006

99 cervejas + 1


Francisco José Viegas juntou duas coisas que faz muito bem: beber cerveja e escrever. Seu livro "99 cervejas +1" ou "como não morrer de sede no inferno" foi lançado em agora em Portugal. São realmente 100 cervejas catalogadas, incluindo 10 brasileiras, em prosa excelente para beber refrigeradas e ler em temperatura ambiente. Ainda não temos data para o lançamento no Brasil mas o Buteco do seu Heitor, na medida de suas possibilidades, oferecerá provas aos brasileiros interessados.

Aurora que se despetala


Singra Miranda, para além da costa que te restringe,
e encontra a liberdade do mar aberto,
sem Próspero, nem seus livros, sem costa para espreitar,
na imensidão do horizonte contempla a aurora que se despetala
e apaga o obscuro alvorecer.

quarta-feira, julho 05, 2006

Sono italiano

Já admirava o futebol de Zidane e Henry antes da copa e não tenho nenhum reparo a fazer nas atuações que tiveram com seus copains contra o Brasil e Portugal, mas io son talian para o bem do futebol brasileiro. É puramente egoístico.

Se a França vencer, muitos defenderão que os craques resolvem e ganham os títulos, reforçando um antigo vício do invidualismo brasileiro. Se a França vencer, teremos um bicampeão que não fará sombra ao penta, deixando a nossa soberba intacta. Por fim, terei que ouvir que 'perdemos para o campeão', como se França 1x0 Brasil tivesse sido uma antecipação da final.

Por óbvio, o futebol coletivo da Itália, tão criticado por aqui, chegando ao tetra, fará com que o trabalho da nossa seleção para 2010 tenha um estímulo a mais, defender o título com algum brio.

Que vença o melhor (para o Brasil). Azurra.

segunda-feira, julho 03, 2006

Auf wieder sehen...

Queríamos muito ver uma grande apresentação, futebol arte, e vimos. Zinedine Zidane mostrou-nos que não tem idade para jogar um grande futebol.

Chegamos onde poderíamos chegar e de mortuis nihil nisi bonum, por isso não falarei dos erros cometidos.

Mas acho que o nosso futebol tem algumas coisas a aprender com os europeus. Uma delas, por exemplo, é a aplicação tática. Eu vi a Inglaterra entrar em campo com um forte 4-5-1(Rooney) e mesmo tendo perdido o seu 1 ser remontada num 4-4-1(Crouch), não dando chance a Portugal e por pouco não ganhando jogo. Os pênaltis são outra história. Eu vi a França dar um banho de bola no Brasil com 4-5-1(Henry) perfeito. Acho que já está na hora de aprendermos alguma coisa. Nosso esquema suicida foi 4-2-4 no início - boa defesa, perda no meio-campo e, consequentemente, a bola não chegava ao ataque. Havia alguns mais ufanistas defendendo a saída de Zé Roberto para a entrada de Robinho e teríamos assim 4-1-5. Parreira tentou, somente no último jogo, um esquema um pouco mais comedido, 4-3-3, talvez um 4-4-2. (Já escrevi antes que não poderíamos jogar num 4-5-1 porque Ronaldo sozinho não daria conta do recado). Mesmo assim perdemos o meio-campo para o bataillon francês porque não basta adequar posicionamento quando: 1) o jogador não é da posição e 2) não houve treino.

Acho que Felipão está mostrando novamente que vale a pena retirar do grupo jogadores desagregadores (seja Romário, seja Victor Bahia, seja quem for), coisa que Parreira não conseguiu fazer, e que disciplina tática ganha jogo ou, pelo menos, leva para os pênaltis.