Xenofonte 1
Depositei hoje parte da minha dissertação para me submeter ao exame de qualificação. Estive elaborando/escrevendo as últimas 48 hs, mesmo durante as 6 hs que dormi.
Quanto mais se escreve, mais se revela. A revelação de si aos outros é inevitável, mas a autorevelação é sempre incerta e, por alguns, até indesejada.
Quando leio os fragmentos que escrevi, mais o meu texto se revela em sua autonomia de mim, do meu controle, da minha vontade. Tenho certeza de que não tenho jeito com as leis - nem Licurgo, nem Péricles - não faço bem o que se chama de ciência ou dogmática jurídica. Também não levo jeito para filosofia - muito menos Zenão - pois demandaria uma habilidade estrita com os argumentos, o que não aparece em meus textos.
Cada vez mais eu-meu-texto revela-se como um cronista. É por isso que preciso nomear este meu-eu-escritor-inconsciente que se apresenta tão diferente, sendo igual: a partir de agora, um pedaço de mim é Xenofonte, o cronista.
Quanto mais se escreve, mais se revela. A revelação de si aos outros é inevitável, mas a autorevelação é sempre incerta e, por alguns, até indesejada.
Quando leio os fragmentos que escrevi, mais o meu texto se revela em sua autonomia de mim, do meu controle, da minha vontade. Tenho certeza de que não tenho jeito com as leis - nem Licurgo, nem Péricles - não faço bem o que se chama de ciência ou dogmática jurídica. Também não levo jeito para filosofia - muito menos Zenão - pois demandaria uma habilidade estrita com os argumentos, o que não aparece em meus textos.
Cada vez mais eu-meu-texto revela-se como um cronista. É por isso que preciso nomear este meu-eu-escritor-inconsciente que se apresenta tão diferente, sendo igual: a partir de agora, um pedaço de mim é Xenofonte, o cronista.